terça-feira, 17 de março de 2009

Organização Pessoal

Cada um a sua maneira

Sua personalidade influencia na maneira como guarda as coisas e o tanto de objetos que acumula. Especialistas de empresas que ajudam as pessoas a se organizar dão dicas de como você pode manter a ordem de acordo com seu jeito.

Muito Apegada

Como se desfazer daquelas caixinhas que sua avó deu? E como jogar no lixo seus desenhos de infância? Para quem é apegada aos objetos em geral, é mais difícil colocar as coisas em ordem e decidir o que vai e o que fica. “O mais importante é saber o que é prioridade e o que não é. Se você tem uma coisa de que gosta muito, que tem um valor sentimental, não adianta deixá-la esquecida no fundo do armário, cheia de pó. O que for importante para você deve ocupar um lugar de destaque em sua casa. Com isso na cabeça, vai ficar mais fácil decidir o que vale mesmo a pena guardar e o que está esquecido no fundo do baú e merece ser descartado”, afirma Andréa Carvalho, da Do It! Assessoria Pessoal, em São Paulo.

Perfeccionista
Quem não consegue ficar em paz se algum objeto está fora do lugar, até quando ele está em uso, talvez esteja confundindo organização com arrumação. É aquela pessoa que fica nervosa ao ver a outra usando um simples liquidificador, por exemplo. Ela fica ali, de olho, para ver se o acessório será colocado no lugar exato do armário. Ou mesmo se as revistas serão devolvidas para a prateleira. “Arrumar é guardar, tirar da vista e colocar em outro lugar. Organizar de verdade é criar espaço, categorias, identificações e depois simplesmente seguir o padrão. Assim, qualquer pessoa da casa pode encontrar as coisas, usá-las e depois devolvê-las ao mesmo lugar”, diz Magda Zampieri Silva, consultora e palestrante da organização da OZ! Sistemas de Organização.

Caótica


Quem não sabe o que tem em casa e muito menos onde guardou precisa seguir alguns passos para conseguir colocar ordem na vida. “Primeiro, arrume tudo, cada cômodo da casa, e guarde em uma caixa os objetos que estiverem sobrando, aqueles que você acha que são excessivos. Uma dica é avaliar há quanto tempo você não usa mais a camiseta ou o colar. Depois, espere alguns meses e veja se precisou deles ou se são dispensáveis. Por fim, doe o que não tirou da caixa nesse período. Repita esses três passos quando achar que está perdendo novamente o controle, assim você vai sempre saber o que tem, onde estão os objetos e o que está sobrando”, recomenda a paulista Heloísa Sundfeld, sócia da Help Personal Assistant.
matéria publicada pela Revista Bons Fluídos:

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